O javali como espécie exótica invasora
O javali (Sus scrofa scrofa) é uma espécie originária da Europa, introduzida no Brasil há muitos anos, e que se tornou asselvajada e fora de controle.
O javali (Sus scrofa scrofa) é uma espécie
originária da Europa, introduzida no Brasil há muitos anos, e que se tornou
asselvajada e fora de controle. Foi trazido para ser criado, mas escapou ao
cultivo, passou a fazer populações cada vez maiores na natureza e entrou na
classe de espécies exóticas invasoras.
Os impactos causados pela espécie no meio natural afetam diretamente tanto a fauna como a flora. O javali desloca populações nativas de porcos-do-mato/catetos, por ser mais agressivo, compete por alimento, e causa danos à regeneração de florestas.
Em médio ou longo prazos, os impactos são sempre crescentes, pois a tendência é de aumento populacional em detrimento das espécies nativas.
Os impactos causados pela espécie no meio natural afetam diretamente tanto a fauna como a flora. O javali desloca populações nativas de porcos-do-mato/catetos, por ser mais agressivo, compete por alimento, e causa danos à regeneração de florestas.
Em médio ou longo prazos, os impactos são sempre crescentes, pois a tendência é de aumento populacional em detrimento das espécies nativas.
Por essas razões, o javali precisa ser
controlado. Não deveria existir na natureza brasileira, não faz parte da nossa
biodiversidade e é uma ameaça à sua conservação. Biodiversidade é o resultado de
milhões de anos de evolução natural e equilíbrio de espécies e populações. Esta
interferência causada por espécies exóticas invasoras constitui atualmente a
segunda grande causa de perda de diversidade biológica no planeta. Só perde para
a conversão direta de ambientes para uso humano, que faz redução de hábitat em
maior extensão.
Além disso, o javali tornou-se um problema para agricultores e têm trazido prejuízos econômicos a lavouras. O javali é espécie exótica invasora em diversos países e um dos maiores causadores de danos às florestas tropicais do Havaí, onde inclusive é grande auxílio à dispersão do araçá brasileiro, que inviabiliza a regeneração natural da floresta. Espécies exóticas comumente se ajudam entre si e ganham espaço sobre espécies nativas.
Se a proteção à fauna tem apreço pela biodiversidade, deve passar a compreender que nem sempre uma espécie animal é benéfica ao meio. Isso é fato, sem dúvida uma situação delicada, mas necessária para evitar que a lista de espécies ameaçadas de extinção seja crescente. As soluções para esse tipo de problema só ficam mais difíceis em longo prazo, além de caras demais para serem viáveis.
Na Itália, há muitos anos tentou-se fazer uma campanha de erradicação do esquilo norte-americano que havia sido introduzido e virou invasor. Um dos efeitos da sua presença era de competir por habitat e alimento com o esquilo nativo. A população, por comoção e pena do bichinho, não permitiu que isso ocorresse. Hoje o esquilo nativo é uma das espécies mais ameaçadas de extinção no país, porque não consegue competir com o norte-americano. Esse exemplo não deve ser repetido, é preciso que haja mais compreensão do equilíbrio dos ecossistemas.
Este texto foi escrito no intuito de prestar um serviço à conservação da biodiversidade. Maiores esclarecimentos sobre espécies exóticas invasoras podem ser encontrados no site do Instituto Hórus, www.institutohorus.org.br. Mais informações sobre impactos de javali sobre o meio natural na Nova Zelândia podem ser encontrados no Banco de Dados Global de Espécies Invasoras em www.issg.org, procurando por "feral pig" ou pelo nome científico. Sugiro ainda tomarem conhecimento do Programa Global de Espécies Invasoras (GISP), que foi criado por determinação da Convenção sobre Diversidade Biológica justamente para gerar conscientização sobre este tipo de problema (www.gisp.org).
Além disso, o javali tornou-se um problema para agricultores e têm trazido prejuízos econômicos a lavouras. O javali é espécie exótica invasora em diversos países e um dos maiores causadores de danos às florestas tropicais do Havaí, onde inclusive é grande auxílio à dispersão do araçá brasileiro, que inviabiliza a regeneração natural da floresta. Espécies exóticas comumente se ajudam entre si e ganham espaço sobre espécies nativas.
Se a proteção à fauna tem apreço pela biodiversidade, deve passar a compreender que nem sempre uma espécie animal é benéfica ao meio. Isso é fato, sem dúvida uma situação delicada, mas necessária para evitar que a lista de espécies ameaçadas de extinção seja crescente. As soluções para esse tipo de problema só ficam mais difíceis em longo prazo, além de caras demais para serem viáveis.
Na Itália, há muitos anos tentou-se fazer uma campanha de erradicação do esquilo norte-americano que havia sido introduzido e virou invasor. Um dos efeitos da sua presença era de competir por habitat e alimento com o esquilo nativo. A população, por comoção e pena do bichinho, não permitiu que isso ocorresse. Hoje o esquilo nativo é uma das espécies mais ameaçadas de extinção no país, porque não consegue competir com o norte-americano. Esse exemplo não deve ser repetido, é preciso que haja mais compreensão do equilíbrio dos ecossistemas.
Este texto foi escrito no intuito de prestar um serviço à conservação da biodiversidade. Maiores esclarecimentos sobre espécies exóticas invasoras podem ser encontrados no site do Instituto Hórus, www.institutohorus.org.br. Mais informações sobre impactos de javali sobre o meio natural na Nova Zelândia podem ser encontrados no Banco de Dados Global de Espécies Invasoras em www.issg.org, procurando por "feral pig" ou pelo nome científico. Sugiro ainda tomarem conhecimento do Programa Global de Espécies Invasoras (GISP), que foi criado por determinação da Convenção sobre Diversidade Biológica justamente para gerar conscientização sobre este tipo de problema (www.gisp.org).