terça-feira, 15 de dezembro de 2015

CARANGUEJO ARANHA

Caranguejo Aranha

(Lybinia sp)

Também conhecido como siri da areia, caranguejo da areia, caranguejo espinhoso, é de fato um caranguejo tipicamente praiano. Possui corpo triangular com parte dorsal apresentando algumas protuberâncias pontiagudas e pernas delgadas e longas, lembrando uma aranha. Parte frontal da carapaça parencendo com um nariz pontudo. A carapaça pode atingir 10 cm de diâmetro. Os machos são maiores que as fêmeas. Coloração geralmente marron escura para pardacenta.

Habitat: Vive em costões rochosos, entre fendas, buracos e pedras. Podem ser encontrado em praias também

ocorrência: Todo o litoral brasileiro.

Hábitos: Vive em tocas cavadas perto da vegetação da praia. Quando muito importunado com uma vareta, sai correndo desesperado. Durante a noite é facilmente visto movimentando-se em busca de alimento ou comendo animais mortos. Dentro d'água vive em áreas rochosas, normalmente se camufla com plantas que se fixam sobre sua carapaça e pernas

Alimentação: Carnívoros, alimentam-se de pequenos peixes, assim como resto de animais mortos e detritos.

Ameaças: destruição do habitat e caça para servir aquariofilistas

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Raia-Viola

   A raia-viola é uma das espécies marinhas em extinção. O seu corpo tem um formato de cunha, com um focinho pontudo e uma cauda grossa e alongada.
   Normalmente, medem 1 metro de comprimento mas podem chegar aos 2 metros, sendo as fêmeas maiores que os machos.
   Habitam em águas rasas, podendo chegar aos 100 metros de profundidade. Esta espécie é encontrada junto ao fundo, normalmente arenoso, ou  com pequenas pedras.
   Alimenta-se de crustáceos, moluscos e linguados que encontra ou desenterra do fundo.
   É uma espécie ovípara, produzindo de 4 a 8 filhos a cada gestação.
   Uma das causas desta espécie estar em extinção é a pesca ilegal e indiscriminada apenas para usarem a sua cauda.

RAIA VIOLA


Informações  em:                                             
http://olhares.aeiou.pt/raia_viola_i_foto1142234.html

http://www.panoramaambiental.com.br/?pg=artigos&id=1204

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Raia-Ticonha

   A raia-ticonha é um animal com um corpo achatado em forma de disco.
Possui barbatanas corporais largas e pontiagudas, podendo chegar a medir 1 metro de envergadura e pesar 30 kg. Os olhos encontram-se dispostos lateralmente, e apresenta uma coloração acastanhada no dorço e amarelada no ventre.

   A carne deste animal é muito apreciada para fins culinários, o que também contribui para a sua extinção. Encontra-se algumas vezes raias- ticonhas perto da costa, em baías ou estuários, acima de fundos de lodo e encontram-se em todo o litoral brasileiro.
Vivem em pequenos grupos e migram durante o Verão, para o nascimento das crias que medem 30 cm de envergadura.  

   Cada fêmea tem cerca de 6 crias por acasalamento, mas muitas delas são comidas pelos seus predadores, como por exemplo o tubarão, e também são caçadas devido á caça comercial praticada nos períodos de migração. Além desses factores de extinção, a poluição da água dos rios, mares e oceanos, e a destruição de habitat são outros factores para a extinção da espécie de raia-ticonha.


Raia-ticonha



Pode encontrar mais informações em:

http://www.vivaterra.org.br/peixes_salgada_5.htm

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Água - Um bem limitado

Uso Racional da Água
"O Programa de uso Racional da Água é um programa que a SABESP já vem desenvolvendo há algum tempo. Esse programa é muito extenso e abrange vários outros tipos de projetos, como o reuso e reciclagem de água, de indústrias, de estação de tratamento, de controle de evaporação de mananciais, de controle de perdas. No momento ela está dando ênfase para o programa de Uso Racional de Água dentro das residências. Nós usamos o prédio principal da empresa, a sede principal, para começar esse trabalho

Torneira com arejador de água
E nós trocamos alguns equipamentos economizadores de água, do tipo torneiras com arejadores e bacias sanitárias de 6 litros por descarga.
Posteriormente, implantamos esse programa do Uso Racional na cozinha industrial da SABESP. Fizemos uma campanha educativa junto aos funcionários da cozinha e começamos esse trabalho em março. Depois de 8 meses, observamos uma grande redução.
Nós tínhamos, no início, o consumo de 32 litros por refeição e hoje estamos com 18 litros por refeição. A SABESP pretende estender esse programa de Uso Racional de Água para as cozinhas industriais da Região Metropolitana de São Paulo e também para as residências".
Sonia M. Nogueira e Silva
Coordenadora -- SABESP
Uso Racional da Água.
 

No próximo século, a água doce será o recurso natural mais disputado na maioria dos países. No Brasil existe água em abundância, mas existe também o desperdício e o comprometimento dos mananciais.
Aqui, o uso da água segue em direção oposta a dos países desenvolvidos que, desde a década de 70, vêm adotando programas de conservação. Um deles é o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes. Inúmeros países tornaram obrigatória a adoção de equipamentos sanitários mais econômicos no consumo de água.
Por exemplo, a válvula de descarga, que ao ser acionada gasta de 10 a 30 litros de água, foi substituída pela caixa acoplada ao vaso, que descarrega apenas 6 litros por vez.
Na cidade do México, o governo substituiu três milhões e meio de válvulas por vasos sanitários com caixa acoplada, de 6 litros por descarga, resultando numa redução de consumo de 5 mil litros de água por segundo. Nos Estados Unidos, além de ser obrigatório o limite de 6 litros para a descarga, a legislação também limitou a vazão de chuveiros e torneiras em 9 litros de água por minuto, o que resultou numa redução de 30 por cento no consumo de água. Aqui no Brasil existem algumas experiências que estão sendo feitas pela SABESP em conjunto com o IPT e com a Escola Politécnica da USP. Uma delas foi realizada no Colégio Vera Cruz e vem dando bons resultados.
"Desde 94, a Escola Vera Cruz trabalha e se preocupa com essa questão da água. Nós instalamos no prédio do primeiro grau a torneira econômica e obtivemos resultados muito positivos.

Nós obtivemos uma economia em torno de 33 por cento de água. O grande trabalho também é feito junto aos alunos, no sentido de mostrar que água é um bem que está escasseando no nosso planeta.
No prédio do segundo grau, nós projetamos um vaso com caixa acoplada e torneiras econômicas também. E com os alunos nós estamos começando um trabalho de mostrar a importância da água e a importância de nós economizarmos a nossa água".
Profº. Edaival Mulatti, Coordenador
2º Grau da Escola Vera Cruz

Conservação da Água
É claro que a conservação da água depende, sobretudo, de ações educativas junto à comunidade, que deve ser esclarecida com relação aos prejuízos que a poluição provoca. E depende, também, de uma série de leis e regulamentos que as autoridades devem implantar.

Poluição no Rio Tietê
A falta de planejamento em relação aos recursos hídricos precisa acabar. É necessário que haja administração racional, que não vise apenas aumentar a oferta de água com grandes investimentos em obras, mas se preocupe, principalmente, em conservar, preservar e reaproveitar a água que temos. A sua conservação exige, entre outras coisas, a coleta e o tratamento de esgotos, que atendem aos aspectos sanitários e legais. O controle da ocupação urbana e o tratamento dos esgotos são primordiais na proteção dos mananciais.
Os países desenvolvidos proíbem o despejo de esgoto industrial e doméstico sem tratamento nos rios e represas para garantir a reutilização segura dessas águas. A água de esgoto tratado não é potável , mas serve para usos menos nobres. 

"O tratamento de esgotos é um processo fundamental para o controle da poluição das águas, recuperação da qualidade das águas servidas e diminuição da poluição ambiental. 

Despejos industriais e domésticos, quando lançados em córregos ou rios, comprometem seriamente a qualidade das águas, propiciando a incidência de doenças de veiculação hídrica.
Por isso, o tratamento de esgotos, torna-se cada vez mais necessário, associado a uma política de conscientização para controle da poluição".
Vera Lúcia A. Aguiar / Química
Estação Tratamento de Esgoto de Barueri.
 

Despejo de esgoto doméstico
Aqui em São Paulo a SABESP está desenvolvendo um arrojado programa de tratamento de esgotos dentro do Projeto Tietê. Um empreendimento de quase um bilhão de dólares, que pretende reduzir a poluição desse importante rio de São Paulo, além de contribuir grandemente para melhorar a qualidade ambiental.

Reuso e Qualidade da Água

As indústrias dos Estados Unidos, Japão e Alemanha aumentaram sua produtividade e, ao mesmo tempo, reduziram o consumo de água, a partir do programa de reutilização. No Japão, foram mudadas as regras da construção civil. Lá, os condomínios, hotéis e hospitais passaram a ser construídos com sistemas particulares de reaproveitamento de águas servidas. Por exemplo, a água que sai pelo ralo do box ou da banheira segue por canos independentes até um pequeno reservatório que abastece os vasos sanitários do edifício. Só então ela vira esgoto, que, em algumas cidades, é tratado e reutilizado em processos industriais.

O tratamento dá condições de reutilização da matéria-prima água. O reuso "não planejado" de água já é adotado na Região Metropolitana de São Paulo. Mas deve ser implementado o reuso "planejado", uma vez que os mananciais da bacia do Alto Tietê já estão sendo superexplorados. A Constituição Brasileira determina que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, um bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida e é dever do Poder Público e da coletividade defender e preservar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras". Apesar das inúmeras tentativas, essa preservação tem deixado a desejar. Córregos e rios são usados pela população como depósito de lixo.

Vejamos um exemplo:
diariamente, as pessoas tentam se livrar do lixo muitas vezes jogando-o pela janela, seja a do carro, seja a de casa. Você já imaginou se todos fizessem isso, o que aconteceria com nossos rios, já tão poluídos? Um pedaço de papel jogado na Avenida Paulista irá descer pela encosta e, dependendo do lado em que o vento soprar, deverá chegar ao rio Tamanduateí ou rio Pinheiros. Qualquer um dos dois rios que receba esse papel irá levá-lo, certamente, ao rio Tietê. E se acumulará ao resto do lixo que é despejado nesse rio.

O papel demora um certo tempo para dissolver na água. Imagine os outros tipos de lixo despejados nesses rios e nos mananciais que abastecem a cidade! Por outro lado, como alguns rios da Grande São Paulo estão canalizados, as pessoas têm a impressão de que eles não existem. E como não são vistos, dificilmente a população lutará por sua qualidade.

E, por falar em qualidade, a água potável, tratada, que sai da rede de distribuição e chega às nossas casas, pode não chegar tão limpa às nossas torneiras. Você já parou para analisar as condições do encanamento de sua residência? Ferrugem e sujeira nos canos podem prejudicar a água potável que chega à sua casa.

E a caixa d'água? Ela precisa ser limpa e desinfetada com cloro a cada 6 meses, usando escova de fibra vegetal ou plástico macio.
Nunca use sabão, detergente ou outro produto químico.
A água clorada que foi usada na desinfecção da caixa pode ser utilizada para lavar quintal e banheiros, por exemplo. Não se esqueça de verificar a bóia. Quando desregulada, pode provocar elevadas perdas de água pelo ladrão. E o que é fundamental: mantenha a caixa sempre muito bem tampada, para evitar a entrada de insetos e pequenos animais, que podem contaminar a água e provocar graves doenças.

Como Economizar Água

Você sabe quanto custa a água que consumimos? Um real cada mil litros. Parece pouco, mas esse custo poderá ser bem mais alto se a água não for utilizada de forma adequada, sem desperdícios. O cálculo da tarifa é progressivo: quanto maior o consumo, maior é o preço. A faixa de consumo de água por pessoa varia de 150 a 400 litros por dia.

Se a água for usada com economia, de maneira racional, o consumo será menor. E a conta também. Vamos mostrar, na prática, como podemos economizar. Vamos começar verificando os vazamentos.

Para isso, você pode fazer alguns testes.
Feche o registro do cavalete de entrada da água em sua casa. Abra uma torneira alimentada diretamente pela rede de água - por exemplo, a do jardim ou a do tanque - e espere até escoar. Pegue um copo cheio d'água e coloque-o na boca da torneira. Se houver sucção da água do copo pela torneira, é sinal que existe vazamento no cano.

Outra maneira de detectar vazamento é fechar todas as torneiras e registros da casa e verificar se no hidrômetro, aparelho que mede o consumo de água, ocorre movimento dos números ou do ponteiro do relógio. Caso isso aconteça, certamente existe vazamento. Por exemplo, um pequeno buraco de dois milímetros, do tamanho da cabeça de um prego, vai desperdiçar em torno de 3.200 litros de água por dia. Esse volume é suficiente para o consumo de uma família de 4 pessoas, durante 5 dias, incluindo limpeza da casa, higiene pessoal, preparação de alimentos e água para beber.

Além desses cuidados, existem outras maneiras de economizar água. Se a pessoa escovar os dentes em 5 minutos e fizer a barba em mais 5 minutos, deixando a torneira aberta, estará gastando 24 litros de água por dia, só com essas duas atividades, quantidade de água que uma pessoa poderia beber durante 12 dias.
Se a pessoa fizer essas mesmas atividades de maneira mais econômica, ou seja, mantendo a torneira fechada e só usando água quando for necessário, gastará, em média, dois litros. A economia será de aproximadamente 22 litros por dia.
Evite usar o vaso sanitário como cesto de lixo. Papel, cotonete, algodão, pontas de cigarro não devem ser jogados no vaso. Se os 16 milhões de habitantes da Região Metropolitana de São Paulo deixarem de usar uma descarga por dia por causa desse lixo jogado em lugar indevido, serão economizados cerca de 160 milhões de litros d'água diariamente, o que equivale ao abastecimento de uma cidade do porte de Santo André, na Grande São Paulo.
Além de se evitar o tratamento de um volume maior de esgoto. Um dos recordistas do consumo de água no Brasil é o chuveiro. O banho de 15 minutos com ducha consome 135 litros de água por banho, com meia volta de água de abertura.
Com o chuveiro elétrico comum, o mesmo banho vai consumir 45 litros. Uma grande economia pode ser conseguida se o tempo de banho for reduzido para 5 minutos e se o chuveiro ficar fechado enquanto a pessoa se ensaboa.
Outro detalhe: a ducha gasta 3 vezes mais do que o chuveiro comum. Existem modos econômicos também para lavar a louça, ensaboando com a torneira fechada e usando água só para enxaguar.
A roupa também pode ser lavada com economia. Deixe acumular. Não lave poucas peças por vez. Isso serve para o tanque e para a máquina de lavar.
Evite lavar calçadas e quintais. Não faça da mangueira a sua vassoura hidráulica. Varrer dá o mesmo resultado.
Lavar o carro durante 30 minutos com abertura de meia volta na torneira consome de 216 a 560 litros de água por lavagem. Se você usar um balde de 10 litros para molhar o carro e mais 3 baldes para enxaguar, você estará consumindo 40 litros por lavagem. É uma economia significativa.

É preciso evitar desperdícios. Uma torneira mal fechada, pingando, gasta 46 litros por dia, quantidade suficiente para matar a sede de uma pessoa por 20 dias. Se por descaso do usuário a torneira ficar aberta por 15 minutos com um quarto de volta, enquanto atende ao telefone, por exemplo, o gasto será de 108 litros. Com meia volta, 280 litros. Com uma volta completa, 380 litros de água serão gastos.

Hoje, quando há algum desperdício pelo uso abusivo de água, ninguém se incomoda. Mas esse comportamento terá de mudar.
Economizar e conservar a água é fundamental. 
A consciência de que é preciso mudar está crescendo.Todos nós sempre dependemos da água. Agora a água também dependerá de nós, de nossas atitudes e comportamentos, de nosso grau de civilidade.
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domingo, 13 de setembro de 2015

Atum Patudo

O Atum Voador pode chegar a medir cerca de 127 cm de comprimento e possui barbatanas peitorais muito compridas que parecem asas, e dão o nome a este peixe. As barbatanas dorsais e a anal têm uma tonalidade de amarelo, o dorso é azul escuro e o ventre é pratedo.
  O atum Voador habita em águas quentes ou temperadas, vive em cardumes e não se aproxima a menos de 20 milhas da costa. Esta espécie migra no inverno para as Caraíbas, no inicio de Julho deslocam-se para o sudoeste de Espanha, em Julho e Agosto, deslocam-se para o Golfo da Gasconha e em meados de Junho outro grupo encontra-se nos Açores.
  O atum Voador atinge a maturidade sexual aos 6 anos de idade, quando atinge um peso médio de 13kg e mede 85 cm de comprimento.
  Este peixe alimenta-se de crustáceos, moluscos e outros peixes.
  O atum Voador encontra-se em vias de extinção devido á caça desportiva em alto mar.
Pode encontrar mais informações em:

O Atum Patudo pesa cerca de 20Kg, mas pode chegar a pesar 200Kg e medir 2,50m. Esta espécie vive cerca de 6 anos.
 Alimenta-se principalmente de chicharro, cavala, bogas, carapaus e lulas pequenas.
 Relativamente à sua reprodução, esta espécie desova durante 3 meses e duas vezes durante o ano.
 O  atum Patudo habita a uma profundidade entre os 0 e os 250 metros, sendo bastante capturado à superfície do mar. Também se pode encontrar exemplares desta espécie em grande quantidade à volta das Ilhas Canárias, Madeira e Açores, mas também nos Oceanos Pacifico e Índico.
 Esta espécie é pescada pelo método de salto e vara, praticada pelos pescadores profissionais. Encontra-se em vias de extinção devido à superexploração dos mares.

 
Atum Patudo

Pode encontrar mais informações em:
http://pescamar2.paginas.sapo.pt/peixe%20atum%20patudo.htm
http://pescamariense.blogspot.com/2009/03/atum-patudo.html

O Atum do Sul é um peixe de grande porte, que habita em águas mornas ou frias, no hemisfério sul. Este animal migra para mares tropicais para desovar. Esta espécie chega a medir 245 cm de comprimento, chega a pesar 260 kg e pode atingir os 40 anos de idade.
  O atum do Sul atinge a maturidade sexual entre os 8 e os 10 anos, apenas com 115 cm de comprimento. O atum é muito procurado para uso culinário e possui uma coloração prateada.
  Este peixe alimenta-se de crustáceos, cefalópodes e peixes.
  O atum do Sul encontra-se em vias de extinção devido á sobrepesca, o que coloca esta espécie na lista das espécies marinhas em perigo de extinção.
ATUM DO SUL
Pode encontrar mais informações em:
http://www.greenpeace.org/portugal/pt/O-que-fazemos/Campanha-Dos-Oceanos-Mercados-em-Portugal/lista-vermelha/
http://www.fishonline.org/search/simple/?fish_id=115
http://marinebio.org/species.asp?id=238
Publicada por Wenceslau

terça-feira, 11 de agosto de 2015

FAUNA BRASILEIRA

Pato-mergulhão

O pato-mergulhão é uma ave anseriforme da família Anatidae. Também conhecido como merganso do sul, mergulhador, patão e pato-mergulhador.
O Mergus octosetaceus só sobrevive em ecossistemas ambientalmente equilibrados, em especial aqueles em que há cursos d'água limpos e transparentes. Por causa dessa peculiaridade - e dada a delicada situação dos recursos hídricos do planeta no século 21 -, não é de espantar que essa ave aquática seja classificada como ”criticamente em perigo” nas listas das espécies consideradas em sério risco de extinção.
No mundo todo restam, no máximo, 250 deles tentando subsistir em algumas áreas do interior da Argentina, do Paraguai e do Brasil. Por aqui, ainda são avistados de forma esparsa na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e no Jalapão, no Tocantins. O maior grupo, com cerca de 100 espécimes, resiste na serra da Canastra, no sudoeste de Minas Gerais, em um trecho perto dos limites do parque nacional homônimo. A razão principal dessa surpreendente população está na excelência das águas do São Francisco e de alguns de seus afluentes em um pequeno trecho que vai do alto da serra até a parte baixa da cachoeira Casca d'Anta - o cartão-postal do parque -, em um raio de 50 quilômetros desde a sua nascente.
Atualmente, sabe-se que os mais terríveis inimigos da ave são a retirada da mata ciliar, o assoreamento do São Francisco, a expansão da agropecuária e o uso de agrotóxicos. “O crescimento do turismo desorganizado e a prática de esportes radicais nas proximidades de seu território também tiram o sossego desses animais, arredios e assustadiços.
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (latim) Mergus = mergulhão; nome utilizado para definir ave aquática não identificada, mencionada por Plínio, Terêncio Varro e pelo poeta Horácio Flaco; e octo = oito; e setaceus, seta = com cerdas, cerdas. Mergulhão oito cerdas.
Características
Seu bico longo, fino, serrilhado e recurvo é adaptado para capturar peixes com mergulhos de extrema destreza. Penacho nucal desenvolvido e preto (preto esverdeado no macho, menor e cor de chocolate na fêmea). Silhueta baixa quando nada. Grande marca dividida na asa. Pés vermelhos. Apresenta asa de 21 centímetros, a cauda de 10 centímetros, um bico de 3,2 centímetros em média e tarso de 4,2 centímetros. Mede cerca de 55 centímetros.

PATO MERGULHÃO MACHO
                                                                    
PATO MERGULHÃO FÊMEA



PATO MERGULHÃO ALIMENTANDO
Alimentação
Sobe e desce rios encachoeirados à procura de pequenos peixes (Characidae). A espécie necessita de correntes d'água 100% limpas e claras, protegidas por matas ciliares preservadas e com abundância de peixes, em especial o lambari.
São monogâmicos, com período reprodutivo entre maio e setembro, quando chocam até oito ovos por ninhada. Os filhotes nascem depois de pouco mais de 30 dias de incubação e permanecem com os pais por até dez meses.
Nidifica nos ocos das árvores à beira dos rios. Voa baixo ao longo do rio, pousando em rochas, bancos de areia (praia) e troncos caídos na água. Uma das poucas aves brasileiras adaptadas a rios de regiões de planalto.
Ameaçado de Extinção
Criticamente em perigo. Tamanho populacional reduzido e em declínio, com probabilidade de extinção da natureza. São ameaçadas devido a alterações de seu habitat, tais como redução das matas ciliares, poluição dos cursos d'água por garimpeiros, destruição de florestas ripáricas (mata ciliar) e de galerias, bem como a instalação de hidrelétricas (que transformam rios de correnteza em lagos artificiais). Sua área de distribuição é restrita e suas populações são pequenas.

Fonte: http://www.wikiaves.com.br/pato-mergulhao

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Gavião-real




Gavião-real: a maior águia das Américas está ameaçada de extinção

Ave chega a 2 metros de comprimento, de uma ponta à outra da asa, pode pesar até 8 kg e constrói ninhos em Castanheiras e Samaúmas.
O gavião real atinge a idade adulta aos cinco anos e pode viver até 40 anos. Foto: João Marcos Rosa.
MANAUS – O desmatamento e a caça têm deixado sob risco de extinção a maior águia das Américas. O gavião-real chega a 2 metros de comprimento, de uma ponta à outra da asa. De acordo com a pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/INPA, Tânia Sanaiotti, um Programa de Conservação tem acompanhado o desenvolvimento de filhotes em comunidades onde existem ninhos, desenvolver campanhas de proteção e reabilitado os que estão feridos feridos para serem reintegrados à natureza.

Caça, principalmente, preguiças, além de macacos e porco-espinho. Fotos: Olivier Jaudoin
O gavião-real precisa de árvores muito altas para construir seu ninho, como a Castanheira, o Angelim ou a Samaúma.
Os ninhos do gavião-real possuem quase dois metros de diâmetro. A fêmea põe de um a dois ovos que são chocados durante 58 dias. A cada três anos, é criado um novo filhote de gavião-real que voa pela primeira vez aos seis meses e é alimentado pelos pais até os dois anos e meio de idade. O Programa Brasileiro de Conservação do Gavião-real foi criado em 1997.

Gavião real macho
pesa entre 4,5 a 5,5 kg. 
Gavião real fêmea pesa entre 6 a 8kg




“Os gaviões reais capturados recebem uma anilha do CEMAVE/ICMBio para serem identificados na floresta e também são rastreados por meio de sinais enviados por satélites para saber a distância de dispersão dos filhotes e a área utilizada pelos adultos”, conta a pesquisadora. O programa conta com a participação de escolas, comunitários, organizações locais e órgãos municipais, que formam a corrente da conservação do Gavião-real.
Quando adulto, a cabeça do gavião-real torna-se cinza, com duas penas evidentes no penacho e uma faixa de penas pretas no pescoço. Cabeça, lados do pescoço e garganta são cinza-claro; dorso e parte superior das asas são pretos, não há dimorfismo sexual quanto à coloração das penas. Alimenta-se de mamíferos de médio e pequeno porte (tais como preguiças e primatas) e aves e se reproduz a cada dois anos e meio a três.
Mas não só o gavião real (Harpia harpyja) entra no programa de conservação. O Uiraçu-falso, também conhecido popularmente como gavião-real-falso, o Morphnus guianensis (Daudin 1800), e o gavião-de-penacho, o Spizaetus ornatus, também ameaçados pelo desmatamento e a caça, estão sendo acompanhados pelos pesquisadores do programa.

 
Uiraçu falso


O gavião-real, harpia, uiraçu, gavião-pega-nenê (Harpia harpyja) possui garras de 6 cm de comprimento que o colocam como a mais possante ave de rapina do mundo. Chega a medir 1,05 m comprimento total do corpo e, quando adulto, pode atingir 2,05m de uma ponta a outra das asas. Seu peso varia entre 5 Kg (macho) e 10 Kg (fêmea).
Já o Uiraçu-falso, possui garras (hálux) de 4 cm, atinge entre 81 a 91 cm de comprimento total do corpo, tem uma envergadura de 1,60 cm de uma ponta a outra das asas e pesa entre 1 kg (macho) a 1,5 kg (fêmea). Tem um penacho preto com uma pena evidente, cinza no pescoço e alto do peito, região ventral clara, com estrias bege-claro. Possui morfotipos distintos e alimenta-se de pequenos mamíferos, aves e répteis. Sua reprodução é de um filhote a cada um ano e meio.
O gavião-de-penacho , Spizaetus ornatus (Daudin 1800), também conhecido por inapacanim  e águia-de-tufo, possui garras de 58 a 67 cm de comprimento e envergadura de 1,40 m de uma ponta a outra das asas. Pesa 1 kg (macho) e 1,5 kg (fêmea). O pescoço tem a cor-de-castanha, costas preto-fuliginosas, coberteiras superiores das asas pretas, cauda preta, garganta branca, penacho da cabeça preto. Alimenta-se de diversas espécies de aves, pequenos mamíferos e répteis e se reproduz a cada dois anos.