Além de ser a maior reserva de água da região, a Serra do Japi 
também tem potencial hídrico para abastecer Jundiaí no futuro. É o que revela 
reportagem publicada no boletim 5, da ONG 
Coati (Centro de Orientação Ambiental Terra Integrada). Para 
isso ocorrer, os especialistas e mesmo a ONG apontam a necessidade da criação de 
um reservatório de água na Serra do Japi. Como a oferta de água para a população 
de Jundiaí não é abundante, será necessário recorrer ao Rio Caxambu, segundo 
Domênico Tremaroli, gerente regional da Companhia de Tecnologia e saneamento 
Ambiental (CETESB) e presidente do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente 
(Condema).
Em 1992 a Serra do Japi, que em tupi-guarani significa 
‘Nascente de Rios’, foi tombada pela Unesco como uma das reservas mundiais da 
biosfera e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, 
Artístico e Turístico do Estado de São Paulo, diversas são as leis que procuram 
preservá-la, a mais importante delas é a Lei Municipal 417, de 2004, que criou 
as zonas de preservação, restauração e recuperação ambiental, em volta da 
reserva biológica. No entanto ainda convive com o riscos e problemas da 
urbanização ao seu redor e para combater crimes ambientais e evitar ao máximo os 
problemas na Serra do Japi, Jundiaí criou um posto avançado da Guarda Municipal, 
que vigia e tenta preservar a serra, 24 por dia. É a única cidade que mantém um 
grupamento especial na serra. 
A Serra do Japi é motivo de orgulho e satisfação para quem 
convive com seu encanto, da beleza desse gigante, apelidado por naturalistas de ‘Castelo de 
Águas’.
 
 
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