Parque abriga pau-brasil com mais de mil anos
O pau-brasil tem história para contar. Na época do Descobrimento, a espécie (Paubrasilia echinata) despertou muita cobiça por parte da colônia portuguesa tanto que ao longo dos primeiros 150 anos foi o principal produto de exportação do País. A exploração pelos europeus quase levou à sua extinção. A árvore, que alcança mais de 30 metros de altura, possui pigmento vermelho (brasilina) no tronco que, quando extraído, gera uma forte e única tinta vermelha. Isso gerou interesse dos europeus na época, que consideravam o produto artigo de luxo para tingir roupas. Eles usavam ainda a madeira para fabricar móveis. Hoje, o corte ilegal do pau-brasil é considerado crime ambiental.
Trilhas e mirantes
Além do maior remanescente natural da espécie, o parque, com mais de 19 mil hectares de Mata Atlântica preservada, exibe uma ótima infraestrutura, onde os visitantes encontrarão trilhas sinalizadas e mirantes de observação para apreciar as belas paisagens naturais do local.
“A experiência de visitação, a possibilidade de ver a história ao vivo e a cores, poder passar momentos com a família em meio à exuberante Mata Atlântica vale a visita e proporcionará lembranças inesquecíveis aos visitantes”, ressalta o chefe da unidade de Conservação, o biólogo Fábio André Faraco.
O parque é cortado por um pequeno rio, mas de grande importância para a nossa história. Foi o primeiro batizado em mapas das novas terras descobertas pelos portugueses e recebeu o nome de Rio do Brasil. Segundo Fábio Faraco, os visitantes podem, hoje, banhar-se em suas águas calmas e aproveitar a cachoeira do Jacuba.
“Este rio hoje, após séculos de mudanças, recebe o nome de Rio da Barra e possui toda sua extensão preservada no parque e em RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) até sua foz no mar”, diz o chefe da unidade de conservação.
Fauna e flora
O Parque Nacional do Pau Brasil, além de proteger a árvore que deu nome ao País, foi criado para preservar remanescentes do bioma Mata Atlântica. Tombado pela Unesco como Sítio do Patrimônio Mundial, a unidade protege mais de dez mil espécies da fauna e flora, algumas endêmicas (exclusivas do local), além de importantes recursos hídricos. O local é, ainda, ideal para a atividade de observação de aves dada a enorme quantidade de espécies conhecidas bem como espécies raras e ameaçadas.
No parque, o visitante poderá encontrar, além do pau-brasil, árvores como a gigante juerana, o paraju, a sapucaia, o pequi, o aderno a juçara e centenas de outras. Destaque para a enorme quantidade de bromélias e as orquídeas. A unidade abriga, também, espécies da fauna ameaçadas de extinção como o papagaio-chauá, o balança-rabo-canela, a tiriba grande, o sabiá pimenta, macado-de-bando, bugio, anta, cateto, queixada, mutum-do-sudeste, jaquatirica o gato-maracujá e as onças parda e pintada.
Também ali vivem mais de dez indivíduos de gavião-real (Harpia harpyja), a maior ave de rapina da América do Sul. É a maior população da espécie na Mata Atlântica onde se estima que restem, em toda sua extensão, não mais que 40 indivíduos.
Os visitante poderão conhecer diversas trilhas abertas à visitação, todas planejadas e de fácil acesso e uso. Muitos dos atrativos estão, inclusive, adaptados para cadeirantes, idosos e pessoas com necessidades especiais. Poderão também pedalar em mais de 40 quilômetros de estradas sinalizadas e com acesso restrito, com segurança. “A estrada é de fácil circulação e esforço, mesmo para quem não se encontra em forma”, afirma.
Os mirantes são uma atração à parte com vistas únicas e surpreendentes da diversidade biológica local. O Centro de Visitantes é moderno, com exposição permanente e áreas externas aprazíveis e que convidam a um piquenique à sombra de suas árvores.
Os interessados em conhecer esse cenário natural devem realizar agendamento pelo e-mail: parnadopaubrasil@gmail.com, ou ainda, por meio das operadoras de turismo, de segunda a sexta, das 8h30 às 16h.
Fonte: ICMBio
O pau-brasil tem história para contar. Na época do Descobrimento, a espécie (Paubrasilia echinata) despertou muita cobiça por parte da colônia portuguesa tanto que ao longo dos primeiros 150 anos foi o principal produto de exportação do País. A exploração pelos europeus quase levou à sua extinção. A árvore, que alcança mais de 30 metros de altura, possui pigmento vermelho (brasilina) no tronco que, quando extraído, gera uma forte e única tinta vermelha. Isso gerou interesse dos europeus na época, que consideravam o produto artigo de luxo para tingir roupas. Eles usavam ainda a madeira para fabricar móveis. Hoje, o corte ilegal do pau-brasil é considerado crime ambiental.
Trilhas e mirantes
Além do maior remanescente natural da espécie, o parque, com mais de 19 mil hectares de Mata Atlântica preservada, exibe uma ótima infraestrutura, onde os visitantes encontrarão trilhas sinalizadas e mirantes de observação para apreciar as belas paisagens naturais do local.
“A experiência de visitação, a possibilidade de ver a história ao vivo e a cores, poder passar momentos com a família em meio à exuberante Mata Atlântica vale a visita e proporcionará lembranças inesquecíveis aos visitantes”, ressalta o chefe da unidade de Conservação, o biólogo Fábio André Faraco.
O parque é cortado por um pequeno rio, mas de grande importância para a nossa história. Foi o primeiro batizado em mapas das novas terras descobertas pelos portugueses e recebeu o nome de Rio do Brasil. Segundo Fábio Faraco, os visitantes podem, hoje, banhar-se em suas águas calmas e aproveitar a cachoeira do Jacuba.
“Este rio hoje, após séculos de mudanças, recebe o nome de Rio da Barra e possui toda sua extensão preservada no parque e em RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) até sua foz no mar”, diz o chefe da unidade de conservação.
Fauna e flora
O Parque Nacional do Pau Brasil, além de proteger a árvore que deu nome ao País, foi criado para preservar remanescentes do bioma Mata Atlântica. Tombado pela Unesco como Sítio do Patrimônio Mundial, a unidade protege mais de dez mil espécies da fauna e flora, algumas endêmicas (exclusivas do local), além de importantes recursos hídricos. O local é, ainda, ideal para a atividade de observação de aves dada a enorme quantidade de espécies conhecidas bem como espécies raras e ameaçadas.
No parque, o visitante poderá encontrar, além do pau-brasil, árvores como a gigante juerana, o paraju, a sapucaia, o pequi, o aderno a juçara e centenas de outras. Destaque para a enorme quantidade de bromélias e as orquídeas. A unidade abriga, também, espécies da fauna ameaçadas de extinção como o papagaio-chauá, o balança-rabo-canela, a tiriba grande, o sabiá pimenta, macado-de-bando, bugio, anta, cateto, queixada, mutum-do-sudeste, jaquatirica o gato-maracujá e as onças parda e pintada.
Também ali vivem mais de dez indivíduos de gavião-real (Harpia harpyja), a maior ave de rapina da América do Sul. É a maior população da espécie na Mata Atlântica onde se estima que restem, em toda sua extensão, não mais que 40 indivíduos.
Os visitante poderão conhecer diversas trilhas abertas à visitação, todas planejadas e de fácil acesso e uso. Muitos dos atrativos estão, inclusive, adaptados para cadeirantes, idosos e pessoas com necessidades especiais. Poderão também pedalar em mais de 40 quilômetros de estradas sinalizadas e com acesso restrito, com segurança. “A estrada é de fácil circulação e esforço, mesmo para quem não se encontra em forma”, afirma.
Os mirantes são uma atração à parte com vistas únicas e surpreendentes da diversidade biológica local. O Centro de Visitantes é moderno, com exposição permanente e áreas externas aprazíveis e que convidam a um piquenique à sombra de suas árvores.
Os interessados em conhecer esse cenário natural devem realizar agendamento pelo e-mail: parnadopaubrasil@gmail.com, ou ainda, por meio das operadoras de turismo, de segunda a sexta, das 8h30 às 16h.
Fonte: ICMBio
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