Pará abriga maior parque de cavernas em rochas ferríferas do País, diz Ibama.
Parque Nacional dos Campos Ferruginosos é voltado para atividades de educação ambiental, lazer, pesquisa científica e turismo ecológico.
Criado por decreto presidencial no dia 5 de junho, o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, no Pará, é resultado do licenciamento ambiental do empreendimento de mineração S11D. Com área total de 79 mil hectares, a Unidade de Conservação (UC) de proteção integral possui 59 mil hectares de floresta preservada e 377 cavernas de formatos únicos que abrigam espécies raras da fauna e flora, ameaçadas e exclusivas da região. É considerado o maior parque em rochas ferríferas do mundo.
Localizado nos municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás, o parque se destina apenas a atividades de educação ambiental, lazer junto à natureza, pesquisa científica e turismo ecológico. É formado por dois platôs ferruginosos: a Serra da Bocaina, também conhecida como 'Serra do Rabo', localizada entre a rodovia PA 160 e o Rio Parauapebas; e a 'Serra do Tarzan', próxima à rodovia 118. Também guarda registros arqueológicos das primeiras ocupações humanas na Amazônia.
No topo das serras, rochas ferríferas expostas há milhares de anos formam uma densa carapaça conhecida como canga ou 'savana Metalófila'. Os solos rasos impedem o desenvolvimento de árvores de grande porte. O cenário é de campos rupestres e savanas em meio à floresta tropical, um tipo raro de ecossistema.
“A criação do parque é resultado do amadurecimento de um diálogo fundado em bases científicas com o objetivo de buscar equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental”, diz o diretor substituto de Licenciamento Ambiental do Ibama, Jônatas Trindade.
Segundo Jocy Brandão, chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (CECAV) do ICMBio, o parque vai dobrar o número de cavernas em Unidades de Conservação do governo federal.
"A criação da UC é uma parte desse processo. O esforço do ICMBio agora é de aportar investimentos e recursos humanos. Acredito que a parceria com os empreendimentos que estão lá vai viabilizar essa implementação”, diz o representante do Instituto, responsável pela gestão do parque.
Localizado nos municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás, o parque se destina apenas a atividades de educação ambiental, lazer junto à natureza, pesquisa científica e turismo ecológico. É formado por dois platôs ferruginosos: a Serra da Bocaina, também conhecida como 'Serra do Rabo', localizada entre a rodovia PA 160 e o Rio Parauapebas; e a 'Serra do Tarzan', próxima à rodovia 118. Também guarda registros arqueológicos das primeiras ocupações humanas na Amazônia.
No topo das serras, rochas ferríferas expostas há milhares de anos formam uma densa carapaça conhecida como canga ou 'savana Metalófila'. Os solos rasos impedem o desenvolvimento de árvores de grande porte. O cenário é de campos rupestres e savanas em meio à floresta tropical, um tipo raro de ecossistema.
“A criação do parque é resultado do amadurecimento de um diálogo fundado em bases científicas com o objetivo de buscar equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental”, diz o diretor substituto de Licenciamento Ambiental do Ibama, Jônatas Trindade.
Segundo Jocy Brandão, chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (CECAV) do ICMBio, o parque vai dobrar o número de cavernas em Unidades de Conservação do governo federal.
"A criação da UC é uma parte desse processo. O esforço do ICMBio agora é de aportar investimentos e recursos humanos. Acredito que a parceria com os empreendimentos que estão lá vai viabilizar essa implementação”, diz o representante do Instituto, responsável pela gestão do parque.
Portal Amazônia, com informações do Ibama