segunda-feira, 21 de maio de 2018

Brasil adere à campanha global Mares Limpos

O ministro informou a adesão brasileira em reunião com Erik Solheim, diretor executivo da ONU Meio Ambiente, responsável pela campanha. Na ocasião, Sarney Filho destacou a liderança brasileira na proteção dos recursos marinhos. “Os serviços ecológicos prestados pelos oceanos são essenciais para a população e o Brasil vem tomando uma série de medidas para garantir a conservação dos ecossistemas marinhos e costeiros”, afirmou.
As ações brasileiras incluem o compromisso voluntário de implementar uma estratégia de combate ao lixo no mar, anunciado pelo Brasil na Conferência dos Oceanos, realizada em junho em Nova York. No encontro, o país também apresentou medidas como o Programa Nacional de Conservação da Linha de Costa Brasileira (Procosta), construído pelo MMA com foco no monitoramento e gestão da região litorânea do país.
O engajamento nacional na criação do Santuário das Baleias do Atlântico Sul também está entre as medidas voltadas para a conservação marinha. O objetivo é criar uma área de proteção das baleias entre os continentes americano e africano, em uma proposta defendida pelo Brasil em parceria com Argentina, Uruguai, Gabão e África do Sul. O Santuário prevê, ainda, a pesquisa não-letal e não-extrativa e a integração dos esforços de gestão e conservação na área.
Articulação - Ao todo, 8 milhões de toneladas de plástico acabam nos oceanos ao redor do mundo, conforme as estimativas da ONU Meio Ambiente. Frente aos números, a campanha Mares limpos: o mar não está para plásticos busca enfrentar o problema por meio da articulação entre governos, sociedade civil e setor privado em cinco anos. Os organizadores da iniciativa esperam a adesão de pelo menos 40 países.
A campanha almeja, assim, contribuir para o cumprimento de dois dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Consumo e Produção Responsáveis (ODS 12) e Uso Sustentável dos Oceanos (ODS 14). Os ODS foram estabelecidos em 2015 pelas Nações Unidas e deverão orientar as políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional nos próximos 15 anos. (Fonte: MMA)

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