Na Espanha, a Plataforma de Edificação Passivhaus promove anualmente um encontro para promover modelo de construção mais sustentável.
Hoje começa a Conferência Passivhaus, em Burgos, Espanha. O encontro espera reunir promotores espanhóis, e internacionais, para conhecer os padrões de sustentabilidade Passivhaus.
O diretor desta 11º edição, Bruno Gutiérrez Cuevas, afirmou há cada vez mais promotores aplicando este modelo na construção de edifícios. “Queremos que esta jornada seja um lugar comum de todos os que apostamos por Passivhaus para transmitir ao setor que é importante subir ao trem para não ficar atrás na construção energeticamente eficiente”, disse.
Este encontro vem reunindo mais de 500 profissionais do setor da construção, tanto técnicos, administradores, fabricantes e outros agentes envolvidos no desenho, construção e uso de obras de conforto e mínimo consumo.
O evento é organizado pela Plataforma de Edificação Passivhaus (PEP), organização sem ânimo de lucro que busca fomentar a construção de obras altamente eficientes, fundada em 2008 na Espanha. Atualmente, a organização conta com mais de 700 sócios espanhóis.
O modelo Passivhaus
Em 1990, em Darmstadt, na Alemanha, construíram o primeiro edifício seguindo a norma Passivhaus, desenvolvida a partir de diversas pesquisas com financiamento do governo alemão. Nesta norma, alguns elementos como isolamento térmico, qualidade do ar interior, aproveitamento dos recursos externos para climatização, entre outros, favorece à redução do consumo.
Os edifícios, se comparados com uma obra convencional, podem chegar a economizar 80% de consumo de energia para o acondicionamento térmico, considerando o clima alemão. Já na Espanha, a redução é menor, em torno de 60%.
Para aprender mais sobre técnicas, ferramentas e outros conhecimentos para aplicar uma tecnologia mais sustentável aos projetos empresariais, a FUNIBER oferece cursos universitários na área ambiental como por exemplo, o Mestrado em Engenharia e Tecnologia Ambiental.
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