terça-feira, 23 de junho de 2020

Cidade da Sibéria, no Circulo Polar Ártico, registra 38°C no fim de semana.

Temperaturas recorde na Sibéria preocupam cientistas. Calor incomum para a região está ligado ao aumento nos incêndios florestais.

Crianças brincam em lago de Verkhoyansk, no norte da Rússia, no domingo (21) — Foto: Olga Burtseva via AP

Termômetros marcaram temperaturas acima do comum neste fim de semana, mesmo para o verão, no norte da Rússia — inclusive em cidades localizadas acima do Círculo Polar Ártico. No sábado (20), a cidade de Verkhoyansk, na Sibéria, registrou 38°C, um recorde local de calor.

De acordo com o site Pogoda i Kimat, que reúne dados meteorológicos da Rússia, a cidade vem registrando temperaturas médias de 10°C a 14°C acima do normal para a estação.

Autoridades russas estão preocupadas com a onda de calor na região do Ártico. Com o calor, incêndios florestais se arrastaram pela região. Só na República de Sakha, onde está localizada a cidade de Verkhoyansk, mais de 275 mil hectares de floresta pegaram fogo, segundo agências de monitoramento.

Termômetro em Verkhoyansk, na Rússia, marca mais de 30°C neste domingo (21), temperatura pouco usual mesmo no verão russo — Foto: Olga Burtseva via AP

Recorde de amplitude

Verkhoyansk entrou para o “Guiness” como a cidade com maior amplitude de máxima e mínima temperaturas registradas: o mais frio registrado no local foi de -68°C. Até este sábado, os termômetros por lá tinham marcado 37,2°C como o recorde de calor.

Fonte: G1

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